sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Regularização fundiária na Amazônia é tema de debate

O registrador espanhol Fernando Méndez Gonzáles destacou, nessa quinta-feira (29/09), a importância do registro Torrens como ferramenta para garantir a segurança jurídica dos bens e de seus proprietários. 

A declaração fez parte da palestra de abertura do workshop "Registro Torrens: Ferramenta para a Regularização Fundiária da Amazônia Legal?", que está sendo organizado pelo comitê executivo do Fórum de Assuntos Fundiários, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), na sala de sessões da 2ª turma do Supremo Tribunal Federal (STF).

Convidado a abrir a série de debates sobre o tema, o ex-decano do Colégio de Registradores da Propriedade Imobiliária da Espanha apresentou a história do registro em seu país e reforçou a importância dos documentos como forma de garantir o direito à propriedade. "Para o sistema funcionar, os títulos devem ser inquestionáveis", reforçou o registrador.

O evento, que encerrar hoje (sexta-feira, 30/09), tem parceria da Universidade do Registro de Imóveis (Uniregistral) e do Centro Internacional para Lei de Registro (Cinder) – entidade internacional que reúne mais de 40 países europeus e americanos. Objetiva discutir a possibilidade da utilização do Registro Torrens como uma saída que atenda às necessidades da Amazônia Legal no que se refere aos registros de terra.

Participam do evento a corregedora-geral de Justiça do Estado do Amazonas, desembargadora Socorro Guedes, e a juíza auxiliar da corregedoria, Ida Maria Andrade.

Aumento de conflitos
Na região, questões como indefinição da posse de terras, fraudes agrárias, títulos sem registro e grilagem (posses ilegais) estão contribuindo para o aumento de conflitos pela disputa de terras e a violência no campo. "A situação encontrada em certos municípios, como Altamira (Pará), por exemplo, foi tão grave que foi necessária uma revisão geral de todas as matrículas", reforçou o juíz auxiliar da Presidência do CNJ Marcelo Martins Berthe, coordenador do comitê executivo do Fórum de Assuntos Fundiários.
O juiz auxiliar da Presidência do CNJ Antonio Carlos Alves Braga Junior, também membro do comitê, destacou a necessidade de documentar e mapear de forma segura o território nacional. "O direito de propriedade sobre a terra importa em várias questões, como soberania nacional e crescimento econômico", afirmou.

Registro Torrens
Trata-se de registro somente permitido para imóveis rurais depois de um processo muito rigoroso especificado em lei (Lei nº 6.015/73). Para adquiri-lo, o requerente precisa juntar documentos aptos a comprovar a propriedade do bem, sendo que a titularidade passa a ser considerada tão inequívoca que não pode mais ser impugnada por qualquer pessoa. Tal titularidade conta, também, com o acompanhamento e intervenção do Ministério Público.

fonte: Agência CNJ de Notícias

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Corregedoria inicia inspeções em comarca do Interior


Este ano a 1ª Vara de Manicoré inaugurou
os trabalhos da equipe de inspeção
da Corregedoria Geral de Justiça
do Amazonas. A próxima visita
está programada para outubro,
em uma Vara da capital.

Uma equipe da corregedoria geral de Justiça, presidida pelo juiz auxiliar Dídimo Santana, embarcou nesta terça-feira (27/09) para o município de Manicoré (a 332km de Manaus – em linha reta) onde inicia uma nova etapa do trabalho: inspecionar se as recomendações decorrentes da última correição estão sendo seguidas.
De acordo com magistrado Dídimo Santana, é função da corregedoria oferecer orientação e apoio na fase inicial de fiscalização – que compreende o momento da correição. No entanto, a verdadeira missão do órgão é zelar pelo bom funcionamento dos serviços judiciais, e para isso, muitas vezes é necessário agir com firmeza para corrigir os problemas.
Durante dois dias, o juiz e um servidor da CGJ vão revisar todos os provimentos gerados na última correição, se verificado a inobservância das recomendações, poderão ser aplicadas sanções administrativas.
Para a corregedora-geral de Justiça, desembargadora Socorro Guedes, o órgão trabalha no sentido de orientar e oferecer apoio institucional para a solução de problemas. E ressalta: “diferente do que muitos pensam, a Corregedoria-Geral de Justiça não é um órgão de natureza meramente punitiva. Nosso principal foco é zelar pelo bom funcionamento dos serviços, infelizmente, diante da resistência temos que aplicar sanções”.
A próxima inspeção está prevista para o mês de outubro, em uma Vara da capital.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Valorização de boas práticas

A presidente do Tribunal Regional do Trabalho -11ª Região, desembargadora federal Valdenyra Farias Thomé, que também acumula o cargo de corregedora do TRT AM/RR, fez uma visita institucional, na manhã desta sexta-feira (23/09), ao gabinete da corregedora-geral de Justiça, desembargadora Socorro Guedes.

"A idéia é manter o diálogo sempre aberto entre as instituições, assegurando a troca de informações para uma prestação jurisdicional cada vez melhor", garante Socorro Guedes, que este ano já esteve em visita ao TRT - 11ª Região.